Febre: o que fazer?

🤯 Hoje temos um assunto que costuma preocupar bastante as famílias: a febre!

🌡 Febre é definida como temperatura maior que 37,8°C, medida na axila, em qualquer idade (mesmo nos recém nascidos).

💪🏻 Ela é, na verdade, um mecanismo de defesa do nosso corpo. É uma resposta fisiológica (ou seja, normal!), geralmente associada a infecções: na presença dos "invasores", a temperatura do corpo aumenta e "ativa" o sistema imunológico, com o objetivo de dificultar a multiplicação dos microorganismos que causam as doenças.

❓ Mas se a febre defende o corpo, então não devo dar remédio para abaixar?

💊 O recomendado é não analisar a temperatura, mas sim a criança.

Se ela estiver bem, brincando, não há necessidade de medicação.

Porém, se estiver causando desconforto, deixando a criança "caidinha", pode-se sim usar os antitérmicos recomendados pelo seu pediatra.

💧 Lembrando sempre de caprichar na hidratação, oferecendo bastante água ou tetê!

❓ Mas a febre não vai dar convulsão?

🤒 A convulsão febril é um quadro benigno (ou seja, que não causará sequelas), e relativamente incomum, acontecendo com menos de 5% das crianças entre 6 meses e 5 anos de idade. O importante é saber que ela está relacionada com uma predisposição genética da própria criança, e não com o valor da temperatura! E mais importante ainda: estudos científicos mostraram que dar antitérmico não vai evitar a convulsão, nessas crianças!

🦠 Cerca de 90% das infecções que provocam febre são causadas por vírus, portanto não há necessidade de uso de antibióticos na maioria dos casos (antibióticos só matam bactérias, não vírus). Geralmente, em cerca de 72h a febre passará, e às vezes nem surgirão outros sintomas!

⚠️ Sempre procure avaliação médica se:

🔹️Febre há mais de 72 horas

🔹️Febre (qualquer duração) em bebês menores de 3 meses

🔹️Febre acima de 39°C

🔹️A criança estiver muito "caidinha", sonolenta ou irritada na hora em que não está com febre

👩🏻‍⚕️Lembrando: essas informações tentam deixar as dúvidas no cuidado dos pequenos mais leves, mas não substituem a consulta com seu pediatra de confiança!